Em geral, a liderança, no contexto eclesial, está associada com o reconhecimento ministerial da igreja a pastores ou bispos. Entretanto, é importante que aqueles que venham a assumir tal cargo, sejam pessoas que sintam um desejo real, bem como uma vocação (chamado) para o exercício de tão nobre função. Esse desejo fará com que o candidato a líder espiritual busque se desenvolver nesse sentido, podendo chegar a ser o líder mais notável de sua contemporaneidade. Isto porque o dom da liderança, como quaisquer outros dons, pode ser cultivado e aperfeiçoado, como poderemos conferir no presente estudo.
Sabe-se que um líder “colocado” é diferente de um líder natural, ou seja, simplesmente um cargo de líder não faz o líder. A liderança pode surgir de forma natural, quando uma pessoa se destaca no papel de líder, sem possuir forçosamente um cargo de liderança, e esse é um tipo de liderança informal. Quando um líder é eleito por uma organização e passa a assumir um cargo de autoridade, então exerce uma liderança formal.
Para desenvolvermos uma reflexão sobre Liderança Espiritual, teremos como ponto de partida uma conceituação sobre liderança no que se refere aos princípios de liderança que são comuns, tanto no âmbito temporal como no âmbito espiritual.
Entre os diversos assuntos abordados sobre liderança, teremos uma reflexão sobre a liderança servidora, em que se destaca o exemplo do Senhor Jesus, que “veio, não para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate por muitos” (Mc 10.45). Ele que se denominou como o “bom pastor” (Jo 10.11) assumiu uma posição humilde, embora sendo Deus, o Criador do Universo (Jo 1.3), dá-nos a lição de que “o maior líder é aquele que tem o menor ego” (Alex Cardoso).
Líderes espirituais não são chamados para serem celebridades, e sim, servos humildes, como nos ensinou Jesus (Jo 13). Vamos, pois, aos estudos!
Uma loja da FABI - Faculdade Batista de São Paulo, feito com carinho para quem gosta de Teologia. =)