A REFORMA PROTESTANTE "O GRITO E SEUS EFEITOS"

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A História da Igreja tem grande relevância para o cristão. O estudo da história da igreja é meio pelo qual o cristão pode ficar informado de sua herança espiritual e o desenvolvimento da tradição espiritual e religiosa de um povo com o qual ele comunga. Além disso, poder aprender com os bons exemplos do passado ajuda a evitar os erros que nunca deixaram de existir. Pensando nisso a FABI lança esse maravilhoso livro da reforma protestante.

 

Desde a aliança com o povo de Israel no Antigo Testamento, Deus levanta um povo pelo Espírito e pela Palavra para ser seu povo especial, zeloso em santidade e obras e responsável pela disseminação e proteção da verdade revelada. A Reforma Protestante não é apenas um movimento de rebelião ou de cisão na Igreja Cristã, mas uma tentativa fortuita e bem sucedida de conclamar o povo de Deus a voltar às bases da religião cristã com herança judaica, ou seja, voltar à obediência, conformidade e observância da vontade de Deus contida na revelação especial, a Bíblia Sagrada.

Sob o lema latino “Sola Scriptura” (Somente a Escritura), reformadores empreenderam um trabalho profundo de estudo de pontos doutrinários defendidos pela Igreja Romana, mas conflitantes com a confissão bíblica. Um dos mais importantes temas levantados por Martinho Lutero, o corajoso monge agostiniano alemão, foi a questão da justificação pela fé somente (Sola Fide). Ancorado em Romanos 5.1: “Tendo sido, pois, justificados pela fé, temos paz com Deus, por nosso Senhor Jesus Cristo” (ARC), Lutero questionou as práticas papistas das indulgências, por meio das quais não apenas Roma obtinha recursos para a construção da Basílica de São Pedro, como também ensinava que almas poderiam ser libertas do purgatório por meio das quantias postas nos baús de contribuição. Segundo Lutero, o enviado especial de Roma à Alemanha, Johann Tetzel, dizia: “tão logo tilintar a moeda lançada na caixa, a alma sairá voando [do purgatório para o céu]”.

No entanto, Lutero não foi o único a discordar da Igreja Romana. Pelo menos três séculos antes de Lutero, homens competentes, ligados ou não à Igreja, procuraram apontar equívocos e desvios em várias doutrinas e práticas do Clero, especialmente dos papas. O movimento de reforma, portanto, não foi um movimento “luterano”, nem “calvinista”, mas foi um movimento divino, reconduzindo parte do seu povo à observância da Palavra e a se firmar nela somente, para purificá-la por meio da Palavra, como diz o apóstolo Paulo: “purificando-a com a lavagem da água, pela palavra. Para a apresentar a si mesmo igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante, mas santa e irrepreensível (Ef 5.26,27).

Nosso objetivo é conduzir o leitor até todo desenvolvimento doutrinário dos reformadores, mostrando as profundas influências sociais, culturais, políticas e econômicas que a Reforma desencadeou. No entanto, não podemos chegar até à Reforma sem antes nos perguntar onde, no entanto, ocorreu o desvio da Igreja Cristã. Quais foram esses desvios? Quais parâmetros devemos usar para considerar aquilo em que a Igreja errou?

Para responder a estas e outras perguntas, o leitor irá conosco da ascensão de Cristo e do Pentecostes até às 95 teses de Lutero em Wittenberg. Não chegaremos à Reforma sem antes passarmos pela instituição da igreja, seus pontos de desenvolvimento, sua história de lutas e batalhas, seu envolvimento político, social e econômico, o caminho trilhado por ela durante vários períodos da história humana até chegarmos, finalmente, no momento em que aprouve a Deus restaurar, resgatar e purificar a Igreja pela Palavra.

Para percorrermos o caminho da História da Igreja Cristã até à Reforma, nos valeremos do método de sistematização história do historiador cristão Jesse Lyman Hurlbut, que diz: De nosso ponto de observação, […] veremos elevarem-se aqui e ali, sobre as planícies do tempo, quais sucessivos montes, os grandes acontecimentos da História Cristã, os quais servem como pontos divisórios, e cada um deles assinala o término de uma época e o início de outra.

Concordando com Hurlburt e considerando ser esse um método didático e instrutivo, lançaremos mão do estudo anterior à Reforma na forma de “Períodos Gerais da História da Igreja”. De modo geral, a história da igreja está organizada em sete grandes períodos :

1. Apostólico (do Pentecostes em Jerusalém até cerca de 100 d.C.).
2. A Era das Perseguições (100 a 313 d.C.).
3. A Igreja Imperial (313 a 476 d.C.).
4. Idade Média ou Igreja Medieval (476 a 1453 d. C.).
5. A Reforma (1453 a 1648 d. C.).
6. A Igreja na Modernidade (de 1648 até o início do século XX).
7. Os Movimentos Pentecostal e de Renovação Espiritual (do Início do Século XX aos dias atuais).

A História da Igreja tem grande relevância para o cristão. O estudo da história da igreja é meio pelo qual o cristão pode ficar informado de sua herança espiritual e o desenvolvimento da tradição espiritual e religiosa de um povo com o qual ele comunga. Além disso, poder aprender com os bons exemplos do passado ajuda a evitar os erros que nunca deixaram de existir. Se não nos dirigirmos em busca do seu valor, a história será para nós apenas um enfadonho exercício acadêmico de recordações de fatos. Portanto, de acordo com Cairns:

• A História da Igreja proporciona para nós uma síntese e compreensão da nossa grande herança cristã e motivação para continuarmos a proclamar o Evangelho.
• É possível repararmos os males existentes na Igreja e/ou evitar erros e costumes equívocos por causa da história.
• As informações contidas na História da Igreja oferecem estímulos a uma vida espiritual mais elevada. O conhecimento do passado ajuda na vida cristã.
• A História da Igreja favorece a compreensão da Teologia Sistemática ao estudante que conheceu seu desenvolvimento histórico.
• Entenderá que as grandes doutrinas básicas da fé, como a morte vicária e a ressurreição de Cristo (Atos 17.2-3 e 1Coríntios 15.3-4) é que realmente fazem a diferença.

Nos primeiros quatro capítulos o leitor terá acesso aos quatro primeiros períodos da História da Igreja Cristã, os quais pretendem introduzir e motivar o estudo da Reforma. Para cada período da História da Igreja Cristã que houve algum tipo de desvio, há uma análise sobre a natureza do erro e como a Reforma colaborou para corrigir o erro. Esse tipo de formulação foi cuidadosamente elaborada para instigar a curiosidade do leitor pelo que o espera no estudo da Reforma, cujo início e desenvolvimento é o tema predominante a partir do capítulo 5.

Boa leitura.

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