Dos vinte e sete livros do Novo Testamento, vinte e um são cartas, constituindo trinta e cinco por cento do texto do Novo Testamento. Paulo é o que mais se destaca como escritor de cartas, com treze epístolas autênticas. Paulo, Tiago, Pedro, João, Judas e o autor desconhecido de Hebreus escolheram essa forma de comunicação por dois motivos:
Um meio de comunicação a distância – Em primeiro lugar, o movimento cristão primitivo, com seu crescimento rápido e seus missionários itinerantes, exigia um meio de comunicação a distância. A carta foi à solução óbvia. A importância religiosa duradoura das cartas, no sentido de documentos canônicos e providos de autoridade, foi resultado de uma decisão posterior e não era a intenção à época em que foram escritas. De maneira que os primeiros apóstolos comunicaram seus ensinos em cartas porque isso era conveniente e necessário; não estavam deliberadamente criando um novo meio de instrução religiosa.
Sensação de proximidade – O segundo motivo pelo qual os apóstolos optaram por escrever cartas é a sensação de proximidade pessoal que elas dão. Nos dias de Paulo as pessoas consideravam as cartas como um meio de, à distância, se fazerem pessoalmente presentes, e isso atendeu perfeitamente às necessidades dos apóstolos de pastorearem seus rebanhos à distância.
Uma loja da FABI - Faculdade Batista de São Paulo, feito com carinho para quem gosta de Teologia. =)